Pinturas Rupestres

Sem dúvida é uma grande manifestação do cotidiano pré-histórico e tem papel fundamental para que os arqueólogos desvendem os mistério do período, além de ser considerada pela História da Arte como a primeira expressão artística juntamente com a cerâmica.

Os homens das cavernas pintavam às vezes por fome, então imaginavam que se pintassem animais, eles conseguiriam caçar esses animais.
Durante cerca de doze mil anos, os grupos étnicos que habitaram a região evoluíram culturalmente e as pinturas rupestres constituem um testemunho desta transformação. Pode-se observar esta evolução dos registros rupestres mediante a identificação de mudanças nas técnicas pictorial ou de gravura empregadas, mas também nas variações dos temas e da maneira como eles são representados. Estas mudanças não são resultado do acaso, mas de uma transformação social gradativa que se manifesta em diferentes aspectos da vida dos grupos humanos, entre os quais está a prática gráfica.
As cores deviam ser aplicadas com aglutinantes para assegurar a aderência. Das cavernas francocantrábicas (Altamira, Lascau) às levantinas (Cogul) resulta uma evidente transição técnico-estilística: do realismo estático ao dinâmico, primeiro, e depois à uma acentuada estilização. A temática é comum: animais e cenas de caça.